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leia as letras das canções que ficaram conhecidas no Mundo de Olivarum com o decorrer dos anos.

CANÇÃO DAS PROFUNDEZAS DO EU

Você clama do lado de fora

Mas não sabes o que passa por dentro

Posso ouvir os gritos de dor

Mas não abrirei a porta jamais

Tentes entender que estou morrendo

Afogada pelas profundezas do eu

Imagines somente os momentos bons

Pois as trevas já estão consumindo-me

 

Afogada pelos meus desejos

Clamando por um pouco de piedade

Asfixiada pelas mesmas vontades

Lutando para não beber mais da água

Entendas que chove, chove, chove

Lá nas colinas altas do Norte

Me perdi em seu beijo pela primeira vez

Senti o corpo queimar por você

Prometi que não abriria a porta

Então não batas mais, estou morrendo

Empurrada na escuridão dos desejos

Imagines apenas que chove aqui dentro

E que estou me afogando por você

 

Afogada pelos meus desejos

Clamando por um pouco de piedade

Asfixiada pelas mesmas vontades

Lutando para não beber mais da água

Entendas que chove, chove, chove

Apenas chove, chove, chove

E que vou morrer por não te ter

Escrita no século VII por Cecilia Dromund, primeira compositora mulher do

Reino de Diamante.

CANÇÃO DAS TERRAS SOMBRIAS

Deito-me na beira do rio ao te esperar

Sinto-me cansada por tanto demorar

As águas vêm tocando minha cauda

Quanto tempo falta para tua chegada?

Ouça meu canto doce, pobre imortal

Venha amado e prometo-lhe ser fatal

 

Seus pés estão afundados nas minhas águas

Isso é por teres demorado tanto meu amor

Seus olhos estão transformando-se em lágrimas

Isso é por teres feito da minha alma dor

Desculpe, mas estás morto e não posso te ouvir

Subo à superfície com dor no peito

Não dormirá mais em nosso leito

Preferias morrer e te salvar

Mas escolhestes me abandonar

Ouça meu canto doce pobre mortal

Venha amado e prometo-lhe ser fatal

 

Seus pés estão afundados nas minhas águas

Isso é por teres demorado tanto meu amor

Seus olhos estão transformando-se em lágrimas

Isso é por teres feito da minha alma dor

Desculpe, mas estás morto e não posso te ouvir

Não se tem total certeza da origem dessa música, mas os registros do Reino de Safira afirmam ter sido escrita por uma sereia muito antiga e que se apaixonou por um feiticeiro que nunca a quis. Depois de tanto lutar, a sereia o matou afogado nas suas águas. Provavelmente escrita depois do desaparecimento da Verdadeira Trindade.

CANÇÃO DO MURMÚRIO

As folhas descansam no chão

Enquanto te espero na janela

Nenhuma resposta ou sinal

Me vejo sozinho para todo sempre

Uma gota finalmente cai do céu

Olho pela porta dessa vez

Grunhidos de dor saem da alma

Me vejo sozinho para todo sempre

 

O mundo cai ao meu redor

Posso ouvir sua voz clamando

Enquanto as almas são sugadas

Tento perceber que só há você

Lamentos, murmúrios e dor

Mas tudo que consigo admirar

Está há passos de mim

Você também pode sentir?

Colho a última flor que brota

Te espero ao lado de fora

O sangue desce pela carne fria

Me vejo sozinho para sempre

Fogo queima dentro da alma

Possuindo e matando eternamente

Grunhidos de dor saem da alma

Me vejo sozinho para sempre

 

O mundo cai ao meu redor

Posso ouvir sua voz clamando

Enquanto as almas são sugadas

Tento perceber que só há você

Lamentos, murmúrios e dor

Mas tudo que consigo admirar

Está há passos de mim

Você também pode sentir?

As lendas dizem que foi composta por um vampiro que esperou durante séculos por sua amada. Ela era uma fada e foi morta pela família quando souberam do seu amor por um ser de outro reino. Não se têm datas certas, mas é bem provável que tenha sido escrita no século VII.

CANÇÃO DA FUGA

Chamas cobrem meu corpo

Como um cobertor durante a noite

Vozes de agonia e lamento

Derramam lágrimas de sangue

Fogo arde dentro de mim

Mas chega a ser prazeroso

Enquanto a fumaça sobe

As almas berram hipnotizadas

 

E eu corro mais rápido, mais rápido

Enquanto as chamas perseguem

Eu corro ainda mais rápido, rápido

Unhas, mãos, pele, queimando

E eu corro mais rápido, mais rápido

Enquanto as almas intercedem

Eu corro ainda mais rápido, rápido

Olhos, boca, nariz, queimando

Chamas cobrem meu corpo

Como um cobertor durante a noite

Vozes de agonia e lamento

Derramam lágrimas de sangue

Fogo arde dentro de mim

Mas chega a ser prazeroso

Enquanto a fumaça sobe

As almas berram hipnotizadas

 

E eu corro mais rápido, mais rápido

Enquanto as chamas perseguem

Eu corro ainda mais rápido, rápido

Corpo, sangue, alma, queimando

E eu corro mais rápido, mais rápido

Enquanto as almas intercedem

Eu corro ainda mais rápido, rápido

Carne, palavras, sonhos, queimando

Escrita por Jesabel Lustina, a única licantropo sobrevivente de um incêndio no século IX, quando a casa dos seus pais pegou fogo acidentalmente.

CANÇÃO DA PARTIDA

Leve-me com seus beijos sutis

Não permitas que eu morra só

Lembrarei para todo sempre

Do amor não cultivado que tivemos

Nenhum minuto prolongado

Faíscas de maldições caindo

Minhas lágrimas clamando por ti

Soluços desesperados de dor

 

Deixe-me, mas sabes que não deves

Chores, mas sabes que podes evitar

Deseje-me, mas lembres que estou aqui

Deixe-me, mas sabes que não deves

Chores, mas sabes que podes evitar

Deseje-me, mas lembres que estou aqui

As cicatrizes podem curar

Nenhuma dor permanece sempre

Mas sua presença grita aqui

Então caio sobre os fantasmas infantis

Se tu decidires partir, sugiro que vá

Mas partas com tudo que lhe deste

Ficarei com o que restar, amargura

Há tanto que não podes negar

 

Deixe-me, mas sabes que não deves

Chores, mas sabes que podes evitar

Deseje-me, mas lembres que estou aqui

Deixe-me, mas sabes que não deves

Chores, mas sabes que podes evitar

Deseje-me, mas lembres que estou aqui

Música composta no século V. Não se tem registro de quem seja o compositor, mas segundo as lendas antigas, dizem que foi escrita por uma fada.

CANÇÃO DO PACTO

As luzes nos cercam nesse círculo

Capuzes que escondem os rostos

Enquanto as lâminas são afiadas

Acima o céu presencia o começo

E meu corpo geme pela libertação

Bocas sussurram as palavras puras

 

Pelo sangue será selado

O pacto que aqui nos trouxe

Pelo sangue será selado

A promessa que aqui juramos

Ipsa trinitas! Ipsa trinitas!

O sangue escorre pelas vestes brancas

Enquanto as velas vão se apagando

As luzes do céu são as únicas a ver

O pacto sagrado em nome Deles

E meu corpo geme pela libertação

Bocas sussurram as palavras puras

 

Pelo sangue será selado

O pacto que aqui nos trouxe

Pelo sangue será selado

A promessa que aqui juramos

Ipsa trinitas! Ipsa trinitas!

Escrita pelo vampiro Alexander Lewis, o primeiro líder do Clã do Pacto. A música foi escrita recentemente, início do século XI, com base nas leis deixadas pela Verdadeira Trindade para ser cantada no Ritual do Pacto.

CANÇÃO DO VOTO PERPÉTUO

A única chave que poderá abrir

Está diante de mim

Seus olhos para sempre nos meus

Dirá que está consumado

Então abra a porta, meu amor

Você é a chave

 

O amor será a única forma de salvar

O mundo das potestades do mal

O amor será a forma de curar

A guerra que destrói e mata

O amor é a nossa única proteção

Nessa tempestade feroz

 

Grave na pele uma última palavra

Apenas aquela palavra: amor

Então me diga uma única vez

Que sua resposta é positiva

Sele para sempre a promessa

E essa será a última vez

Que precisaremos falar em voz alta

Que estamos com a chave

 

O amor será a única forma de salvar

O mundo das potestades do mal

O amor será a forma de curar

A guerra que destrói e mata

O amor é a nossa única proteção

Nessa tempestade feroz

 

Grave na pele uma última palavra

Apenas aquela palavra: amor

Música escrita no século IV para o casamento de dois bruxos do Reino de Ônix (Sra. Cristhina Lairer e o Sr. Lopiun Lairer). Os registros nomeiam Lucyan Gram como compositor, um feiticeiro amigo do casal.

CANÇÃO DO ADEUS

Encoste seu corpo junto ao meu

Não permitas que eu caia sozinha

Para sempre lembrei do sorriso

Pelo qual me apaixonei ternamente

Então me segure enquanto caímos

E limpe as lágrimas que escorrem

A alegria será eterna daqui em diante

Podemos parar essa dor juntos

E é isso que iremos fazer agora

 

Então para sempre cantarei

a canção do adeus

onde nossos corpos quentes

se sentirão pela última vez

não chores, não corras, não temas

Apenas me segures para sempre

Não volte atrás, não me deixe, não me mande ir

Apenas feche os olhos como se fosse dormir

Escrita por Becky Green. Composta no início do século XI.

Playlist do livro

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